Acolhimento, investigação e alívio: como tratar vulvovaginites com segurança
Corrimento, ardência, coceira e o desconforto que afeta o dia a dia
A maioria das mulheres, em algum momento da vida, vai ter sintomas como coceira, ardor, vermelhidão ou corrimento. E embora sejam comuns, esses sinais nem sempre são normais. Podem indicar uma vulvovaginite — uma inflamação da região íntima que, quando não tratada corretamente, pode se tornar recorrente e comprometer o bem-estar da mulher.
No consultório da Dra. Erika, o cuidado começa com escuta e atenção a cada detalhe. Mais do que apenas aliviar os sintomas, o objetivo é entender o que está por trás do problema, com uma abordagem científica, acolhedora e respeitosa.
O que são vulvovaginites?
Causas mais comuns
Vulvovaginite é o nome dado à inflamação da vulva e/ou da vagina, causada por um desequilíbrio da microbiota, infecções ou até irritações químicas e alérgicas. Ela pode se apresentar com intensidade e causas variadas — por isso, o diagnóstico preciso é tão importante.
Sintomas frequentes
- Corrimento diferente do habitual
- Coceira intensa
- Ardência ou queimação ao urinar
- Desconforto durante a relação sexual
- Inchaço ou vermelhidão na vulva
Tipos mais comuns de vulvovaginite
Vaginose bacteriana
Sinais comuns:
- Corrimento acinzentado com odor forte (tipo “peixe”)
- Ardência leve
- Irritação discreta
Candidíase
Sinais comuns:
- Coceira intensa
- Corrimento branco espesso, tipo “leite coalhado”
- Ardência ao urinar ou na relação
Tricomoníase
Sinais comuns:
- Corrimento amarelo-esverdeado com odor forte
- Ardência intensa
- Irritação na região íntima
Vulvovaginites não infecciosas
Podem ser causadas por:
- Alergias e produtos irritantes
- Desequilíbrios hormonais
- Estresse ou traumas locais
Diagnóstico: escuta atenta e exame preciso
Como a Dra. Erika conduz o atendimento
- Conversa aberta sobre sintomas, hábitos e histórico médico
- Avaliação ginecológica com exame físico detalhado
- Coleta de secreção, quando necessário
- Exames laboratoriais específicos para cada caso
Tratamento de vulvovaginites
Abordagem individualizada
O tratamento pode envolver:
- Antifúngicos, antibióticos ou antiprotozoários
- Cremes ou óvulos vaginais
- Correção de desequilíbrios hormonais
- Mudanças no autocuidado íntimo
- Orientações sobre roupas, sabonetes e hábitos do dia a dia
Vulvovaginites são DSTs?
Nem sempre
Algumas sim — como a tricomoníase. Outras, como candidíase e vaginose bacteriana, não são DSTs, mas podem ser influenciadas por:
- Relações sexuais frequentes
- Uso de antibióticos
- Imunidade baixa
- Estresse e alimentação ruim
Prevenção: pequenos hábitos, grande diferença
Cuidados que reduzem os riscos
- Evitar duchas vaginais e produtos agressivos
- Usar calcinhas de algodão e roupas confortáveis
- Dormir sem calcinha para ventilar a região
- Higienizar com água e sabonete neutro
- Evitar o uso prolongado de protetores diários
- Reduzir o estresse e manter a imunidade equilibrada
Perguntas frequentes
Posso usar pomada por conta própria?
Não é indicado. Automedicação pode mascarar sintomas e piorar o quadro.
Corrimento é sempre sinal de infecção?
Não. Corrimento fisiológico (claro, sem cheiro e sem coceira) pode ser normal. O importante é saber reconhecer o que foge do seu padrão.
Candidíase de repetição tem solução?
Sim. Mas requer uma abordagem mais profunda, com avaliação de imunidade, hormônios, alimentação e outros fatores.
Cuidado ginecológico com escuta e precisão
No consultório da Dra. Erika, o tratamento das vulvovaginites vai além de combater sintomas. Envolve uma escuta real, um olhar clínico atento e um plano de tratamento que respeita a individualidade de cada paciente.
Marque sua consulta com a Dra. Erika
Se você sente que algo não está certo — corrimento, coceira, ardência ou desconforto —, não espere o problema se repetir.
Agende uma consulta com quem vai te ouvir de verdade, investigar com calma e cuidar de você com técnica e sensibilidade.